Eu já estava com saudades de ter um lazer fora da área urbana de Belém e compartilhar com vocês a experiência. A ideia, é claro, é que essa troca de informações ajude a vocês aproveitar mais um cantinho desse "país que se chama Pará". Na última folga, voltei à Peixaria do Tubarão, em Curuçá, nordeste do Estado. Trata-se de um restaurante ribeirinho, na comunidade do Coqueiro, que oferece, além da boa gastronomia, um contato com a natureza, pratica de esportes aquáticos e um mergulho gostoso nas águas [salgadas] do rio Curuçá - sim, sofre a influencia do mar, por isso não é água doce. Em resumo: Um lugar bonito, comida boa e com preço acessível. Quem seguir a dica, não deixe de pedir uma caldeirada para o almoço. Não vai se arrepender!
A região é de mangue e tem uma paisagem exuberante. Se tiver sorte, consegue ver uns guarás por lá. Eu vi, mas estavam distantes para fazer fotos. São vários os cenários para fotos. Um ensaio por ali que vai resultar em registros espetaculares. Eu, particularmente, achei bem legal a parede que remete a fachada de uma casa. Sugestivo para fotos criativas. A porta de madeira que você vê na imagem ao lado é o banheiro masculino. A janela dá vista para a casa dos proprietários do espaço.
Ah! Tem outro detalhe: O restaurante, no final da tarde e início noite, oferece pizzas. Ainda não experimentei. Quem sabe num próximo mochilão ali pelas redondezas, né? Se alguém provar as pizzas antes de mim, me conta se é boa. O peixe eu já sei que é!
Nessa minha última ida lá, pedimos um filé de peixe frito para duas pessoas. Uma quantidade generosa. O feijão deles tem um sabor bem caseiro. Uma jarra de suco de taperebá, um refrigerante em lata, uma garrafinha de água mineral e duas sobremesas. A conta deu um total de R$ 111 - não achei caro se comparar ao preço no cardápio de outros lugares. Quanto a sobremesa, o creme de maracujá deles é divino.
Eu fiquei sabendo da existência da peixaria por uma amiga que mora em Curuçá (obrigado, Lica!), que me enviou fotos e passou umas informações. Demorei a ir lá, inclusive. Acabei conhecendo numa volta de Algodoal. O acesso é pela rodovia PA-318, que dá acesso ao município de Marapanim. É só conferir no mapa no final desta postagem.
Da PA-318 para lá são 3,5 Km. Um outdoor indica o caminho, quando a gente passa pela comunidade do Coqueiro. Ah! Mas ele só é visto por quem segue no sentido Castanhal/Marapanim. Na volta não tem outdoor.
O curto trecho até a peixaria é de piçarra e, no meio do caminho, tem um igarapé de água geladinha. Se rola um mergulho nele? Com certeza.
Alguns ingredientes, insumos e temperos dos pratos são produzidos no próprio local. Olha o vaso com um pé de pimentinha verde que tem no restaurante (foto abaixo).
A arquitetura mescla uma mobília rustica com a edificação de alvenaria, meio tradicional, eu diria. Tem ângulo em que o cenário te faz sentir como se estivesse num restaurante rural, outro numa churrascaria. É uma coisa curiosa mesmo e bonita.
Tem ainda um chuveirão para quem quiser tirar a água salgado do corpo ou mesmo se refrescar. O aluguel dos caiaques custam R$ 25 por cada meia hora usada.
O restaurante tem estacionamento. Ele fica no final da orla do vilarejo - que inclusive passa por obras. Vai valorizar ainda mais o passeio.
Abaixo a localização da peixaria. A imagem foi um print do Google Earth. Pelo recorte, dá para ver que fica um pouco depois do trevo que divide a estrada para Curuçá e para Marapanim (Segue em direção a Marapanim). Não tem erro. De Belém pra lá, são cerca de duas horas de viagem, depende das condições de trânsito. Atentem para os radares instalados na rodovia e que, pelo menos até o fim de semana passado, não tinha sinalização quanto ao limite de velocidade permitido ali.
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