Que tal uma trilha nesse final de semana?

Que tal uma trilha no próximo fim de semana? Com a recomendação dos órgãos de Saúde para evitar aglomerações - o que está acontecendo, e muito, nas praias e balneários - embrenhar-se nas matas pode ser uma alternativa para quebrar a rotina do isolamento social e ainda ter um pouco de contato com natureza. De quebra a gente ainda pode ter um pouco de adrenalina no caminho. O que tu diz?
Então, pega esta dica. Prepara a tua garrafinha de água, o tênis, o repelente e a máscara - por enquanto ela não pode faltar e se aventure pelos pedaços de floresta que ainda existem na selva de pedras que é Belém.
No fim de semana passado recebi o convite da Amazônia Aventura para uma trilha ecológica no Parque do Igarapés, ali no conjunto Satélite, em Belém. A empresa é especializada em promover o turismo de aventura na cidade, inclusive eu já conhecia um pouco do trabalho deles quando fiz uma trilha no Parque do Utinga.
O nome da trilha que fiz é chamada de PASSEIO DE AVENTURA e custa R$ 60 (sessenta reais) por pessoa. Não é um investimento caro, considerando que nele fica incluso a entrada no parque (que aos fins de semana custa R$ 15) e mais a prática radical de arborismo - esporte de aventura que a gente faz nas alturas, transitando entre a copa das árvores e descendo de tirolesa. O banho de piscina natural fica liberado após o circuito. Uma boa pedida para relaxar depois da adrenalina. Ah! O estacionamento, para quem for de carro, não é pago. A reserva tem que ser feita com antecedência - podem contactá-los pelo direct do Instagram que respondem rápido - porque neste período de pandemia há limite de pessoas para evitar aglomerações.
O ponto de encontro é próximo a guarita, onde o Marcos Alexandre e a Karol ficam a espera dos trilheiros. Eles se apresentam e a gente adentra a mata. Antes da jornada eles explicam um pouco dos cuidados que temos que ter, afinal podemos encontrar insetos ou outros animais que podem causar um susto na gente.
Surpresa
Durante a trilha encontramos um filhote de jibóia no caminho. O parque dos igarapés apresenta mata secundária e próximo a ele passa o rio Ariri, o que nos faz lembrar que quando estamos por lá estamos no limite entre uma área urbana e um pedaço da floresta. Na pratica, o espaço ali é território da fauna e da flora, nós é que estamos "invadindo". Concordam? Não gosto do termo invadir, prefiro dizer que estamos "conhecendo" através da trilha.
Não precisa ninguém ficar com medo do réptil, o Marcos tem treinamento para lidar com os animais, evitando riscos de acidentes com eles. Sobre o risco, devo dar um spoiler: A jibóia pertence a ele, com permissão do Ibama e outros órgãos. Foi resgatada de uma estrada. Ele conta a história. Outra coisa, a cobra fica num serpentário e só é retirada para a demonstração rápida.
Mas nada impede que durante a trilha você se depare com outra cobra, né? hahahaha
Outra dinâmica que rola durante a trilha é fazer fogo. Uma rápida aula sobre sobrevivência na mata. Sobre esta parte eu acabei deletando as imagens, sem querer. Ficamos sem este "spoiler". Mas fica a dica do que vai encontrar. O importante é seguir as recomendações do Marcos porque o fogo não pode ser feito em qualquer lugar para evitar incêndios e queimadas na área da mata.
A trilha é uma aula sobre botânica também. A gente aprende muitas curiosidades sobre as espécies de plantas que encontramos no caminho. Vale a pena saber um pouco mais.
Pequenos detalhes que encontramos durante a trilha na mata.

ARBORISMO
O arborismo pode ser feito no Parque dos Igarapés, independente de você fazer ou não a trilha. A tirolesa, por exemplo, custa R$ 20. Eu sugiro fazer após a trilha. Acho que funciona como a cereja do bolo, sabe?
Para quem tem medo de altura, pode não ser recomendável, a menos que queira vencer o medo. Particularmente, eu recomendo! a experiência é incrível. Você fica praticamente na copa das árvores e tem uma visão privilegiada do parque. Segue até outra torre por uma espécie de ponte que só tem "degraus" (olha a primeira foto desta postagem). Literalmente você voa sobre a piscina!
Você volta para o ponto de partida descendo pela tirolesa.
Abaixo algumas imagens feitas durante a trilha. A arara é uma das moradoras do parque.

De brinde, ganhei essa pele de cobra depois da trilha.
 

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