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Foto: Alan Garcia |
Ananindeua é o segundo maior município da Região Metropolitana de Belém e também conta com 14 ilhas que, de certa forma, ainda não despertaram para o turismo ecológico. As mais conhecidas são as de João Pilatos, Boa Esperança, Sororoca e Patateua. Todas habitadas por comunidades tradicionais que vivem da agricultura familiar, do cultivo de açaí e também da pesca. A rotina destes ribeirinhos é baseada nas águas do rio Maguari (Furo do Maguari) e as canoas consistem no principal meio de transporte. E, olhe, pode não parecer, mas as ilhas de Ananindeua fazem “fronteira” com Mosqueiro e Outeiro.
As comunidades tem um aspecto de vilarejo, algumas como igrejas e campos de futebol numa área que poderia ser chamada de “centro”. Alguns festivais culturais – como o do açaí e do camarão – é o que costuma atrair turistas às ilhas de Ananindeua em determinadas épocas do ano. Fora da alta temporada, a região é pacata. Uma boa oportunidade para quem quer contato com a natureza e se manter longe das aglomerações.
Além do passeio por rios e degustação de uma culinária simples, regrada a peixe, as ilhas de Ananindeua oferecem diversas opções de trilhas ecológicas, que começam, é claro, com o passeio de barco até a ilha. Na João Pilatos, por exemplo, a trilha da Cabeceira é mais conhecida e dura cerca de uma hora. A caminhada exige alguns cuidados como tênis adequado, protetor solar e, dependendo da época do ano, repelentes. Levar água também é fundamental para se manter hidratado durante o passeio pela floresta. As descobertas ficam por conta das espécies botânicas que o trilheiro vai encontrar no percurso.
O acesso até as ilhas de Ananindeua é feito em pequenas embarcações que partem de pequenos trapiches no bairro do Curuçambá. Estes portos ficam distantes a 700 metros do final da linha de ônibus (Curuçambá/Ver-o-peso e Curuçambá-Pátio Belém). Não há um preço tabelado no valor das passagens, isto varia de barqueiro para barqueiro. No geral, cobram em média 5 reais para fazer a travessia. A aventura começa quando entra no barco e se deslumbra com a paisagem e a natureza envolta.
CURIOSIDADE: A ilha de João Pilatos era conhecida inicialmente por São José, e a fundação da comunidade data de 1817, quando o ferreiro José da Silva Luz. Em 1989, um japonês comprou uma terreno e registrou na União com o nome da ilha de João Pilatos - e não São José.
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