Mochila na Estrada rumo ao Marajó

Lembrancinhas/artesanato
Eu sabia que o Marajó era bonito, só não sabia o quanto este paraíso ia me deixar encantado e com muita vontade de voltar. Tive a oportunidade de ir duas vezes ao arquipélago, sendo uma a trabalho e outra a passeio pelas cidades de Cachoeira do Arari, Salvaterra e Soure. Nas duas ocasiões a experiência foi mágica, de puro contato com a natureza e paisagens paradisíacas, com uma atmosfera diferente que te envolve numa energia difícil de descrever em palavras. Foram tantas coisas bacanas - algumas já compartilhadas aqui no blog - e outras que vou compartilhar esta semana com uma série especial que vai te ajudar a viver todas as sensações que o Marajó te desperta. 
Antes de começar a falar sobre a viagem, vale um lembrete que infelizmente é a realidade: Conhecer o Pará pode ser um pouco mais caro que conhecer outras cidades brasileiras. Por isso, mesmo que a viagem seja em estilo "mochilão" é importante contar com uma renda extra para o caso de imprevistos. Na primeira vez que fui a região fiquei na casa de amigos e isso certamente me ajudou a economizar, embora seja possível encontrar pousadas a preços baixos. A alimentação é barata, basta você procurar com calma e sem pressa.
Chalés na pousada Boto
Já na segunda viagem, em parte dela também fiquei hospedado na casa de amigos, mas a primeira diária fiquei na pousada Boto, em Salvaterra. Fora da alta temporada, a hospedagem no redário varia de R$ 20 (sem café da manhã) a R$ 35 (com café da manhã). Quartos - em arquitetura de chalé  -custavam a partir de R$ 80. Não pesquisei muitas pousadas em Soure, mas em média o preço é parecido com os praticados em Salvaterra.
Agora no que se refere a transporte... Aí te digo que os valores podem doer no bolso tanto para ir ao Marajó quanto para se locomover pela região. Um táxi de Joanes para o centro de Salvaterra, por exemplo, custa R$ 50 e você precisa dar "aquela chorada" para ter desconto. Ah! Mas se você for em grupo e o valor for dividido, não sairá tão caro!
Quem puder ou tiver carro para ir, precisa estar com o tanque cheio e, detalhe, a viagem é cara. A travessia de balsa custa R$ 120, e o porto de onde partem as balsas fica em Icoaraci.

Viagem de navio ou lancha
Porto Camará  (Foto: Denilson d'Almeida)
O mochilão rumo a esta parte do Marajó começou no terminal hidroviário, em Belém, rumo ao porto do Camará, em Salvaterra. O valor das passagens de barco varia de R$ 25 (navio) a R$ 35 e R$ 47 (lancha). Eu escolhi ir de lancha, pois a publicidade dela informa que a viagem dura em média uma hora e meia. A minha durou duas horas - tanto para ir quanto para voltar. O destino também pode ser Belém-Soure.
Muita gente comenta que a viagem é com adrenalina por causa da travessia na baía, mas as minhas foram tranquilas.
Ao chegar no porto têm uma porção de vans que te levam para Salvaterra (passagens custa 8 reais), Joanes (passagens 10 reais) e Cachoeira do Arari (por 20 reais). A vantagem é que estas vans te deixam na porta de onde vais ficar (casa, hotel, pousada).

Já escolheu o teu destino?
A próxima postagem será sobre Salvaterra.

Em quase todas as estradas, no Marajó, placas alertaram para a presença de animais na pista.
Búfalos/paisagem de pastos de fazenda em direção a Cachoeira do Arari
Praia do Goiabal/ Fazenda São Jerônimo (Soure, PA)

Comentários

  1. Gostei do blog, conheci o marajó através de viagens a trabalho e a passeio e ainda me encanto com este local.Cada experiência é única.Parabéns pelo texto.

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