Belém (PA): Flores de ipê modificam a paisagem na Praça da República

Foto: Denilson d'Almeida (Ipê / Praça da República)
É curioso como pequenos elementos da natureza podem passar despercebidos aos nossos olhos. Hoje (26), à tarde, ao caminhar pela Praça da República, no centro de Belém (PA), me deparei com um cenário diferente: Ao lado dos túneis de mangueiras, as árvores de ipê, floridas, proporcionam um charme sobre o lugar. As flores que caem das árvores, em tom amarelo reluzente, modificam - dão um toque especial - àquela paisagem bem no centro urbano da capital paraense.
Foto: Denilson d'Almeida

Abaixo um texto extraído da internet:
O ipê-amarelo é encontrado em todas as regiões do Brasil e sempre chamou a atenção de naturalistas, poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o ipê-amarelo, da espécie Tabebuia vellosoi, a Flor Nacional. Desde então o ipê-amarelo é a flor símbolo de nosso país. 
Os ipês pertencem à família das Bignoniáceas, da qual também faz parte o jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do tupi, pau ou madeira que flutua), embora sejam de madeira muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, o nome usado pelos índios para denominar a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da região litorânea do Brasil, muito usada hoje na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis e vários outros objetos.
Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto). Na Argentina e Paraguai ele é conhecido como lapacho.

Comentários