Há cerca de um ano a praia do Lambe (também chamada de Lembe) na Vila de Camará, em Marapanim, nordeste paraense, se revelou para o turismo no Pará e aos poucos tem se mostrado um roteiro interessante para quem gosta de lugares quase desertos. Formada por uma grande faixa de areia que, quando a maré enche, se torna uma espécie de ilha, a praia antes servia basicamente como ponto de apoio para os pescadores. Praticamente só os moradores do vilarejo frequentavam o lugar para o banho e momentos de lazer. Hoje, já é visitada por moradores de outras comunidades do entorno da terra do carimbó. A praia do Lambe é um local extremamente rústico e que pode ser uma ótima pedida para quem gosta da natureza e simplicidade.
Ao redor desta ilhota de areia, áreas de mangue e também de vegetação densa formam uma paisagem exuberante. Os currais – estrutura montada por pescadores – contrastam com a areia e torna o ambiente ainda mais selvagem e natural. Garças, gaivotas e guarás compõem o cenário e encantam a quem chega à praia, de águas mornas.
Ao redor desta ilhota de areia, áreas de mangue e também de vegetação densa formam uma paisagem exuberante. Os currais – estrutura montada por pescadores – contrastam com a areia e torna o ambiente ainda mais selvagem e natural. Garças, gaivotas e guarás compõem o cenário e encantam a quem chega à praia, de águas mornas.
Na maré baixa, o acesso pode ser feito a pés. Com a maré cheia, o acesso só se torna possível por meio de pequenas embarcações (rabetas e canoas) que fazem a travessia. O valor cobrado pelos barqueiros é de 1 real por pessoa.
Ainda se tem poucas informações confirmadas sobre a “descoberta” do potencial turístico da praia do Lambe. Há quem conte que a divulgação começou depois que a vila de Camará passou a ser visitada por pessoas interessadas em trabalhar em projetos que foram anunciados para aquela região – entre elas o Pré-Sal e também a ferrovia que iria ligar o Sul e Sudeste do Pará ao município de Curuçá, vizinho ao Camará.
Outros moradores ressaltam que a região ficou mais conhecida depois da chegada do sinal de internet e telefone, quando moradores e visitantes passaram a compartilhar fotos do lugar.
Rose é nativa da Vila de Camará, nasceu e se criou no lugar. Ela se apresenta aos turistas somente pelo pré-nome, prefere não informar o sobrenome e a idade, e diz que as barracas que servem como restaurante na praia foram construídas em julho do ano passado. “Tinha barraca, mas era usadas pelos pescadores para o descanso”, pontuou.
Por falar em descanso, redes são armadas na beira da praia para garantir o relaxamento do visitante.
No cardápio dos restaurantes predomina o peixe frito – a espécie gó é farta na região – e o caranguejo toc-toc.
No início da manhã e no final da tarde, uma parte da praia serve como ancoradouro para as embarcações de pesca, formando uma paisagem peculiar. Uma boa pedida é levar um isopor para comprar pescado a um preço baixo e em abundância. A negociação é feita diretamente com os próprios pescadores.
O acesso a praia do Lambe é por um caminho que fica em frente a igreja Matriz da vila – por sinal, quem vai de carro pode usar o estacionamento da paróquia. A vila de Camará fica na estrada que liga o centro da cidade de Marapanim à praia de Crispim. Um ramal, asfaltado, leva a pequena vila.
Barqueiros atravessam os banhistas quando a maré enche |
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