Muitas histórias e aventura cercam o principal cartão postal de Joanes, em Salvaterra, na região do Marajó. Além de ser abençoada com uma das mais belas praias do Brasil, quiçá do mundo, a vila é considerada um dos lugares que todo paraense deve conhecer - e os que já conhecem certamente tem muita vontade de voltar. O lugar é conhecido pelas ruínas da primeira igreja de Nossa Senhora do Rosário construída no século XVIII pelos padres Jesuítas. Para alguns pesquisadores, a inauguração do templo data do ano de 1716, pouco mais de um século da fundação de Belém, capital do Estado do Pará. Com a expulsão dos jesuítas, tudo o que sobrou hoje foram estas ruínas. Volta e meia algum objeto antigo é encontrado pela vila.
O templo foi construído num local estratégico para ser visto por quem estava nas embarcações que chegavam a Belém durante o período de colonização, hoje é um espaço de visitação e local favorito para fotos, devido a vista privilegiada no horizonte que só tem céu e água de mar e rio. O nascer do sol em Joanes é um dos mais espetáculos da natureza a ser contemplado.
Bucolismo e tranquilidade marcam o cotidiano da vila durante o ano inteiro – exceto, no mês de julho quando a vila fica tomada de veranista que buscam praia, sol, curtição e festa.
O lugar tem poucos restaurantes na beira da praia. A maioria dos restaurantes são os que funcionam nas próprias pousadas e o cardápio não poderia ser outro se não regrado a peixes – pratos deliciosos, por sinal.
Fora da alta temporada apenas uma pizzaria funciona como o “point” onde a juventude se encontra. Músicas em volume forte, somente na alta temporada das férias. Fora isso, prevalece o silêncio.
A praia de Joanes deve ter cerca de 2 a 3 quilômetros de extensão e cada metro dessa área reserva uma vista espetacular. Devido a influência ou contato do mar com o rio, a água da praia é salobra (um pouco salgada). Tem épocas do ano que a cor tende a ficar mais azulada, outras mais amarelada, barrenta.
Nas áreas mais distantes da praia fica a vila de pescadores e a área onde eles costumam ancorar as embarcações quando estão no continente. O cenário muda totalmente nestas áreas e fica ainda mais exuberante.
Os pescadores têm um hábito de distinto de retirar canoas e barcos a vela da água e arrastá-los pela areia – isto depois de voltar da pescaria e descarregar o que trouxeram do mar ou do rio: Eles arrastam, numa espécie de “zig-zag”, a pequena embarcação puxando proa e popa. “Não sei se é somente aqui, mas a gente puxa o barco assim. Tem turista que se surpreende e até ajuda”, comentou o pescador Waldir Barreto, 37.
Joanes, Salvaterra (PA).
Como chegar:
- Viagem de barco ou lanche que partem de Belém para o Porto Camará
Valor das passagens: varia de R$ 25 a R$ 48
Passagem da van do porto até a vila: R$ 8
Alimentação e hospedagem
- Pousadas a partir de R$ 60.
- Restaurantes com refeições a partir de R$ 25.
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