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Ufólogo Daniel Rebisso (Foto: Wagner Santana) |
Em continuidade a série sobre os 40 anos da operação Prato e o mistério do chupa chupa em Colares procuramos especialistas que tentam explicar o fenômeno. O número de teorias sobre o caso é grande, mas todos ainda carecem de documentos que possam fundamentar qualquer tese. Em 1977, a Aeronáutica deslocou uma equipe de militares para a cidade a fim de investigar o aparecimento de corpos luminosos sobrevoando a região. Estes objetos não identificados chupavam o sangue das pessoas por um feixe de luz. A população estava em pânico.
Há quem acredita, por exemplo, que o chupa chupa se trata de um caso de histeria coletiva. Tem quem defende que o que ocorreu foi um teste militar com armas químicas. E numa linha mais extremista há quem relaciona a experiência de Colares ao apocalipse.
“A única resposta que temos é que o fenômeno do ‘chupa chupa’ foi real. Ele aconteceu!”, resume o ufólogo Daniel Rebisso Giesse em relação a tantas perguntas que se faz acerca do assunto. Daniel é um dos nomes mais importantes da ufologia no Brasil - tendo reconhecimento internacional - e entre as suas obras está o livro ‘Vampiros extraterrestres na Amazônia’, que aborda o acontecimento em Colares no ano de 1977.
Para Rebisso não restam dúvidas de que o chupa chupa se trate de um contato extraterrestre. Além disso, também acredita que estes ET’s possam estar entre nós. “O aparecimento de discos voadores é fenômeno global, acontece em todos os continentes do mundo”, destacou. “Ainda acontecem coisas por Colares, não com a mesma virulência. Mas volta e meia os ufos são vistos”, reforçou.
Ao ser questionado sobre a operação Prato, o ufólogo ressalta que a intervenção militar gerou documentos importantes para estudos sobre ufos. “Naquele tempo a FAB (Força Aérea Brasileira) já queria fazer contatos com os seres extraterrestres. Eles precisavam de provas que eles existem. Foram meses de observação, mas a operação foi abortada devido pelos riscos que corria”, disse.
Daniel já esteve em Colares fazendo pesquisas. Lá ele conversou com sensitivos que escolheram morar em Colares por causa do fenômeno do chupa chupa. “Pessoas que estudam o caso desde aquela época e que ainda buscam respostas para perguntas”, destacou. “Uma destas pessoas me fez duas profecias: Uma que os ET’s estão entre nós. E outra de que eles vão voltar”, comentou.
“É como se estes seres de outro planeta fossem observadores ocultos. Sabem que estão ali e ninguém pode pegá-los”, levantou o ufólogo Daniel Rebisso.
Independente da linha de pesquisa e investigação sobre o fenômeno chupa chupa, todos o campos de estudos levam para as mesmas perguntas: O caso tem mesmo relação com uma experiência extraterrestre? Se sim, o que eles (os Et’s) querem? O que vieram fazer em Colares? Estariam estudando os seres humanos? Será que vão aparecer novamente? De onde eles vieram? Quanto mais se estuda o assunto, mais perguntas surgem e menos respostas se obtém.
Ao que parece, mesmo tendo se passado 40 anos o fenômeno do chupa chupa é um mistério que está longe de ser esclarecido.
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