Rosil Aranha amigo pessoal e homem de confiança do capitão Hollanda
Foto: Wagner Santana
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O pescador Rosil Aranha,
74, foi o único civil de Colares que esteve próximo dos militares da Força
Aérea Brasileira durante a operação Prato. Ele foi uma pessoa de confiança do
capitão Hollanda e, a pedido do próprio militar, manteve sigilo durante 39 anos
sobre o que sabia do “chupa chupa”.
Em entrevista exclusiva, Rosil contou que no acampamento dos militares haviam armas e
equipamentos. “Eles tinham um armamento para guerra, mas que nunca foi usado.”,
comentou. A equipe era formada por no máximo 25 militares, que usaram
binóculos, rádios, câmeras fotográficas e filmadoras para observar o fenômeno.
O pescador ressalta que o capitão mantinha contato via
rádio com as aeronaves que sobrevoavam os céus de Colares, mas nunca conseguiu
fazer contato com ufos. “Aqui era rota aérea de aviões que vinham de São Paulo,
Rio de Janeiro e até dos Estados Unidos. Ele falava com os pilotos, mas não com
os ufos – o que deixava ele irritado, às vezes”.
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Denilson d'Almeida, Rosil e Wagner Santana (bastidores) |
As principais bases das equipes ficavam nas praias do
Machadinho, Humaitá e na orla em frente a cidade. “Eles (os militares) ficavam
a noite toda em vigília. Quando um deles estava quase para dormir o capitão
dava um comprimido para eles ficarem acordados”, disse Rosil. Os corpos
luminosos só foram vistos pelos militares a partir da 3ª noite da operação.
O I Comar pressionou os
militares para que dissessem o que estava acontecendo em Colares, mas o Capitão
Hollanda dava como respostas que eram apenas luzes ou corpos luminosos que
apareciam. De fato, eram. Quando ele informou que eram ufos, a operação foi
suspensa pela aeronáutica.
“Ele (capitão Hollanda)
afirmou aos superiores que eram discos voadores e a operação foi suspensa sem
que a população fosse informada o que era que estava aparecendo”, desfechou
Rosil.
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